quarta-feira, agosto 30, 2006


Ummm, pra falar de mim? Humm, não agora não...melhor não...estou confusa, chateada, me sentindo tão sem atitude, como é que uma mulher que tem 25 anos, já comandou tantas pessoas no trabalho, nas salas de aula e não consegui ter o domínio da própria vida? Será que o mundo vai ter que mudar primeiro pra depois eu me transformar?

Não estou com vontade de escrever,ou seria não estou com forças? Não sei....mas isso tudo vai mudar e em breve voltarei a ativa...com minha vida e tudo mais...

sexta-feira, agosto 18, 2006

Saudades vô...


Ontem fez três anos que meu avô faleceu...estava lembrando de quanto foi triste vê-lo dentro daquele caixão que parecia ser tão pequeno para um homem tão grande. Exatos três anos atrás eu estava toda feliz arrumando minhas coisas para fazer uma visita ao Piauí depois de tantos anos...era formatura dos meus primos, coloquei roupa de festa, sandália alta, pintei o cabelo...tudo de melhor estava na mala. Ao sair chorei, primeira vez que deixava minha filha para viajar, mas seria rapidinho e eu não podia perder essa grande comemoração.

Foi só eu e meu pai...ele dirigindo e eu pensando, pensando em tantas novidades que tinha para contar pra meus avós...pensando no tanto de tempo que eu perdi sem vê-los. Ufa!!! Que dia cansativo, muita poeira, muita comida, muita coca-cola, cheguei em Floriano com o estomago doendo. Paramos na casa de uma tia para continuar a viajem pela manhã ...mas a manhã nem chegou, era madrugada quando veio minha tia me acordar...senti uma pontada no coração...ela não iria me acordar no meio da noite porque estava com saudades da minha voz...ela nem terminou de falar...meu vô tinha falecido...a viajem que ia ser uma festa se tornou um grande martírio...as duas horas mais longas da minha vida até chegar em Marcos Parente.Encontrei com dois primos ainda em Floriano para seguirmos viagem, mas não trocamos uma só palavra...

Ao chegar...nada de gente arrumada, vestidos de festa, cheiro de alegria, muito pelo contrário.A cena foi meu vozinho deitado...tão frágil...nem de longe me lembrava aquele homem forte, grande, que até batendo de brincadeira doía.Queria muito saber por que ele não me esperou chegar, eu estava tão pertinho...tão perto de chegar, abraçar, beijar, falar pelos cotovelos...mesmo sem ele me responder.Ele estava doente já há algum tempo, mas nunca imaginei que havia me preparado toda para ir ver meu vô morto. Minha avó coitada, mas parecia uma bonequinha de pano...tão pequena, tão magrinha...todos os meus tios estavam lá.Homens que nunca imaginei ver chorar.Até pensei que eles não sabiam o que era isso, estavam do lado de um corpo que não fazia mais nada, mas que trazia um mundo infinito de lembranças...e lágrima,lágrimas...


Mesmo assim fiquei ao lado dele e contei um pouco de tudo que tinha acontecido na minha vida...ele não me viu, eu estava com o cabelão...acho que ele gostava de cabelo comprido, minha avó nunca cortou o dela.Fomos para o enterro, ele foi enterrado no cemitério da nossa família, o lugar mais lindo que tinha na Fazenda da Mata ia muito lá quando criança, com treze anos tirei uma foto em cima do tumulo da minha tia...todos falaram...mas eu adorei a foto...nada convencional aquele lugar.Túmulos, cruzes, e muitas árvores, muita gente...afinal o Felix morreu.Mas quem era ele? Um fazendeiro, um senhor tão humilde e tão grandioso...um homenzarrão que deu o tamanho de herança para os netos,os primos enormes, já as primas todas baixinhas e adivinhem? Ele deu um pouco do tamanho pra mim, era uma das mais altas das meninas.

Lições? Ai,ai muitasssssssssssssssss, incontáveis, a grande satisfação de ver a lua a noite, um céu estrelado para ele não tinha preço...por muitas vezes vi meu vô deitado em palha de arroz no meio do terreiro vendo a lua, era algo tão lindo e tão particular que nem tinha coragem de interromper esse momento, mas adquiri dele o amor pela lua, pela noite, pelo vazio e também pelo cheio, o cheio de gente fazendo tanto barulho que quase não conseguiam se entender, a conversinha na calçada da fazenda no começo da noite, o jantar as 6:00hs que eu só via lá...o arroz com abóbora e o bolooooo que era tão desejado. Não tem uma noite de lua cheia que não me lembre aquele olhar e aquela profunda admiração por aquele ser que brilha tão lindo lá em cima. Na verdade ela era muito mais do que tudo que foi dito...eu preciso mesmo lembrar que ele morreu para me acostumar, porque a presença dele é tão forte...que até esqueço
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sábado, agosto 12, 2006

Um ser estranho...



Engraçado, hoje abri a página desse blog e olhei bem...poxa não sei fazer nada nele...só colocar meus pensamentos...mas algo me chamou atenção...o nome: "Sonho ou Realidade".Comecei a pensar porque eu tinha colocado esse nome no blog, não pensei simplesmente quando estava fazendo meu cadastro eles pediram um nome e foi isso que saiu...no momento não prestei atenção, mas agora...agora.

Acho realmente que esse nome saiu por causa de duas Adelaides que vivem dentro de mim, já ouviram falar de mundo paralelo é mais ou menos o que tenho.Uma vive aqui nesse mundo real , mas é feliz, feliz demais...conheci todo mundo, é amada, tem uma família maravilhosa, só não conseguiu ainda se entregar em relação ao amor, quanto a isso é trancada e complicada. A outra é uma louca! Dramática, melancólica, conversa com milhares dela mesma, já sofreu numerosos acidentes, já se matou, já teve alegrias infinitas, sofreu com doenças terminais, foi uma fada, uma flor, viveu em várias épocas diferentes, dançou muito Charleston, rock and roll, rosto colado, viveu na tempo da ditadura, era sonhadora, iludida, teve amigos de todos os tipos...meu Deus!!!! As vezes não sei mesmo se algo que pensei aconteceu ou não. Minhas historias são tão reais, os sentimentos são tão fortes.


É difícil explicar, pensei que isso fosse coisa de criança tipo o “Fantástico mundo de Bobby”, mas já passei dessa fase faz tempo e ainda não passou.Será que sou normal mesmo?Esse outro ser que habita dentro de mim não vai embora por que? Ou será que sou eu que tenho a necessidade de deixá-la viva, porque sou pequena para tudo que queria viver? Acho que é melhor nem tentar encontrar respostas.

Isso pra você é bonito?

Ontem estava lendo sobre a morte de uma garota, na verdade sobre o suicídio de uma garota de 20 anos, ela sofria de anorexia e os relatos do flog dela são assustadores.Uma menina linda que só pensava em emagrecer, emagrecer...sentia dores.Uma coisa realmente horrível. Essa questão de emagrecer a todo custo, no caso dela era doença, mas o que não falta são meninas tentando emagrecer para poder se adequar ao que eles chamam de corpo perfeito hoje em dia.A maioria das pessoas criticam, sabem abrir a boca pra chamá-las de fracas, de fúteis, mas na verdade essas são as mesma pessoas que quando vem uma pessoa gorda na rua ficam falando: “que falta de vontade”, “ela seria muito mais bonita se fosse magra”....não é fácil escutar essa coisas.Um dia a pessoa realmente resolvi emagrecer e acaba perdendo a noção do real.
Tipo eu já fui muito gordinha e não comia muito, minha mãe quando criança me entupia de vitaminas porque eu era difícil demais pra comer.Um dia isso fez efeito, com 11 anos pesava 65Kgs, e sinceramente não me achava horrível não, mas detestava escutar todo mundo falando da fulaninha bonitinha e eu era sempre a legal, a fofinha.



Eu tinha a maior vergonha de comer na frente dos outros e pra falar a verdade carrego isso ate hoje mesmo não sendo mais gorda.Quando estou com amigos como mais tranqüila, mas sozinha é horrível acho que todos estão olhando.Comecei a crescer e quando vi passava o dia inteiro sem comer, minha mãe brigava aos tubos...mas era diferente dessas meninas que sofrem de anorexia, não sofria por não comer, muito pelo contrario...não fazia a menor falta e quando comia sentia muito enjoou, então comecei a achar que comida me fazia mal.
Nos meu 15 anos estava magrinha, tinha pessoas que nem me reconheciam, e mesmo assim não tinha coragem de usar um biquíni.

Quando engravidei, pesava 58Kgs e tenho 1,70m, passei mal a gravidez toda...só vivia em hospital, tudo que eu comia colocava pra fora...bem normal nesse período só que eu já engravidei com anemia, que é algo que luto contra desde a adolescência, por causa da falta de alimentação saudável.A anemia triplicou, não tinha energia pra nada...com seis meses de grávida estava pesando 50Kgs... magra demais,o medico morria brigando comigo...mas meu corpo não respondia.Se eu não falasse ninguém percebia a gravidez, pois a barriga só apareceu depois dos seis meses, quase na hora de ter.



Hoje em dia nem penso mais nessas coisas de ser magra, já fui modelo publicitária e nesse tempo me preocupava um pouco mais,afinal nos dias de evento tinha que esta bem para vestir a roupa que fosse para trabalhar.Mas tipo, com o tempo o corpo acaba se acostumando com tudo, e deixa de ser algo psicológico pra ser fisiológico mesmo.Eu não tinha essas loucuras de anna, mas ficava sem comer e não sentia falta ia perceber depois de uns dois dias, quando a boca começava a amargar.Passava o dia inteiro trabalhando, sempre comi muito devagar e como o tempo era pouco para o almoço, preferia nem comer, saia e ia para o colégio, e era a mesma coisa...quando não, comprava barras de cereal,ou yakult, Nescau e passava o dia todo com isso. O tempo foi passando e a medida que adquiri tranqüilidade fui melhorando também minha alimentação.No período da faculdade voltou de novo, e estagiei um período no setor de nutrição do IJF, e tinha mais uma dúzia de nutricionistas para brigar comigo.Estou me alimentando melhor, mas nem sempre lembro disso, só que agora vejo minha filha ruim demais pra comer, ai percebo o quanto é difícil lidar com isso.Fazia tempo que mantinha o mesmo corpo 58Kgs, então comecei a tomar uns remédios com corticóide por causa de dores na coluna, vocês não tem noção o quanto

aquilo me dava fome...só pensava em beliscar coisas o dia inteiro e engordei uns cinco kgs, pensei que nunca mais fosse me preocupar com isso, mas comecei a ficar mal...me sentindo totalmente obesa, chorava pra vestir minhas roupas...é um pouco vergonhoso contar isso, mas acontece.Depois que cancelei os remédios, comecei a voltar aos poucos e hoje estou no meu corpo normal, 1,70m e 58Kgs, não sou gorda, nem magra...mas tipo não me sinto segura para ir a praia de biquíni,de roupa me acho linda...mas sem roupa é complicado.

Falar sobre isso pode ter sido um pouco fútil, mas o ser humano tem vários lados não? Acho que vale a pena refeletir um pouco e saber ate onde vale a pena querer ser diferente do que somos.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Dia triste...



Ontem passei o dia mal pra caramba!!! Sabe aquele dia triste, cheio de indagações? Até os clientes da lan adivinharam e resolveram não aparecer, a lan passou o dia vazia...deu 13:00hs, 14:00hs, 15:00hs.Resolvi sair, nem sabia ao certo para onde...mas não tinha condição de ficar parada com a cabeça fervendo.

Fechei a lan house e peguei o ônibus, só queria rodar par ver se melhorava, mas acho que as lembranças me indicaram certinho o local para onde eu ia, o Grande circular chegou, entrei pra que melhor lugar para pensar do que dentro de um ônibus...e passei por lugares que me fizeram voltar totalmente ao passado, relembrando um tempo cheio de descobertas, emoções...onde tudo era lindo e perfeito...um caminho por onde até passei grávida, onde ficava sonhando como seria quando minha filha nascesse, mas o ônibus passou e também me lembrou que passei desse tempo que tudo que eu tinha vivido já não existia mais, além das lembranças.

Cheguei na praia, desci e fui me esconder perto da Ponte metálica, onde ninguém estava me vendo...com toda liberdade de olhar o mar lindo, o céu perfeito e as rochas, aquele som do mar batendo nas rochas me lembrando quando eu ia ficar ali ainda adolescente pensando no que ia fazer da vida...e vi que nada tinha mudado, só eu que não era mais uma adolescente...mas continuava pensando e me perguntando por que as coisas são assim, por que elas mudam? Por que o coração endurece? Passei mais de uma hora ali sentada, só eu, Deus e a natureza. Sentindo-me só e ao mesmo tempo tão bem acompanhada...e morrendo de questionar a Deus como se ele tivesse culpa das escolhas que fazemos. Sentei, olhei, chorei...Deus não falou nada.

Mas quando olhei para o lado chegou um garotinho, olhou pra mim e perguntou?
- Você não tem medo de se molhar não?
Fiquei sem entender.Mas ai vai o dialogo pra vocês.
-É daqui a um pouquinho o mar ta subindo, ele cobre tudo isso aqui sabia?
-Sério?
-É, vai ate ali.(mostrando com o dedo)
- Ei tu sabe fazer isso? (jogando uma pedra no mar e fazendo ela pular sobre as ondas antes de afundar.)
- Ummm, nunca tentei não.
-Então vou pegar umas pra ti ta? Ai a gente disputa quantas vezes ela pula mais antes de afundar. Mas eu aho que vou vencer.
- Então ta certo, mas eu nuca fiz e tu já treinou bastante.
- Sabia que eu já consegui 12 vezes?
- Então ta,começa...
- Tua vez, não vai não...heheh.

E foi esse meu resto de tarde, jogando pedras no mar e conversando com o Eric,um meninozinho de uns sete anos que me apareceu do nada e me ensinou o valor de uma coisa tão simples...enquanto eu estava tão preocupada com as questões e problemas da vida, querendo saber o que ia ser amanhã. Ele estava ali super feliz porque tinha conseguido aprender a fazer aquilo com as pedras e queria me ensinar também. Mas ele me ensinou muito mais... me ensinou que o importante era simplesmente viver.

E eu ainda achava que Deus não tinha me respondido...estou achando seriamente que o Eric era um anjo disfarçado de menino “carente” sabia? Carente só se for de recursos por que ele tem a maior riqueza da vida: a pureza e alegria de viver pelo simples prazer de viver.

Depois me levantei para ir embora, dei tial, ele saiu para um lado e eu para o outro...depois ele parou e me chamou, não perguntou meu nome, não disse tial tia, só falou: “vc vem quando?”. Eu não sei quando vou voltar lá, mas nunca vou esquecer esse dia.

Pois é, depois disso voltei pra lan...tipo uns 10kgs mais leve...não digo que vou mudar, mas pelo menos por um dia pensei diferente e agora já consigo pular com a pedra umas três vezes.Alguém quer disputar...heheh.

quarta-feira, agosto 09, 2006

"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. É melhor acreditar naquilo que um dia pode ser concreto"


Digamos que hoje estou nervosa, triste, confusa...com um verdadeiro turbilhão de sentimentos dentro de mim. Animais não pensam, mas tem extinto...por que pensamos? O pensar nos faz crescer, desenvolver...mas também nos faz sofrer. Dava tudo para ser uma borboleta e simplesmente sair por ai enfeitando o ar, posando nas flores, formando um cenário lindo e colorido. Mas não, nasci assim: complicada e confusa, nada é simples, tudo pra mim é questão de pensar,repensar e ainda erro tanto...

Saída? Eu sei que tem...mas por que é tão duro encontra-la? Espero que estejam bem.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Vou sentir saudades Luck...


Nossa, estou pra conhecer um cachorro mais ativo, ou mais louquinho que o Luck...ele quando me via pulava tanto, corria tanto que não dava nem pra fazer carinho.Passava o dia inteiro pedindo para sair e era só sair que começava a latir para entrar dentro de casa. Manhoso que dava agonia...e em dia de jogo, que enlouquecia e sempre se prendia nas grades por causa do medo de fogos. Passou toda a copa do mundo trancado dentro do banheiro, nunca aceitou ração e comia tudo por partes...heheh....primeiro a carne depois o arroz...cheio de manias...vou sentir muitas saudades. Dizia que ele parecia um anãozinho: pequeno e entroncado. Queria que vc estivesse vivo pra conhcer teu novo companheiro.O Lolo, labrador chocolate, morto de fofo!!!Mas duvido que ele seja como você...hehhe.
O Luck morreu ontem de tarde.

terça-feira, agosto 01, 2006

Pedras que Choram...




E quanto mais eu tento fugir dos pensamentos mais cenas e relatos chocantes, eu encontro. A revista Época dessa semana veio recheada de matérias da qual eu preferia nem ler...A guerra no Oriente Médio, a geração assassinada nas favelas...e ainda existem pessoas que não acreditam no final dos tempos, tanta ganância ,tanta barbárie, tanta injustiça, tanta crueldade, TANTA BURRICE!!! Gostaria de entender como o ser humano é capaz de tantas coisas ruins.E pensar que nós somos a imagem e semelhança de Deus.
Você ver crianças entrando no tráfico de drogas porque muitas vezes porque é o único referencial que elas tem, mães chorando por seus filhos assassinados...e vocês acham que isso só acontece no Rio de Janeiro? Quanta ignorância! Estou falando de Fortaleza mesmo.

Uma Fortaleza onde a maioria acha tudo lindo, eu também, mas na maioria das vezes não nos damos conta do tanto de maquiagem que existe nessa Fortaleza bela, não conhecemos a realidade tão dura que temos bem perto da gente.
Olha só um trecho da revista: “ O bairro da periferia de Fortaleza é dividido em regiões pelo crime. Quem mora de um lado não pode passar para o outro. Se for homem morre. Se for mulher, leva pedrada, apanha. “ Tive de para de estudar porque a escola fica no outro lado, e eu não podia atravessar.”
Quem conta isso é uma jovem de 17 anos “que já passou um ano levando comida para o marido preso, já esteve grávida e abortou quando ele foi assassinado. Tem 17 anos, corpo d
e menina e um olhar morto.”Sonho não tenho isso, não.”diz.

É pouco? E o sofrimento de uma mãe que mal tem dinheiro para se alimentar, mas paga todo mês o caixão do seu filho, pois quer que ele morra com dignidade. Difícil imaginar o que é a dor de uma mãe que enterrou um filho que tinha apenas 13 anos e foi morto com 78 facadas embaixo de um viaduto.
Polícia, gangues rivais, senhores do tráfico, uma vida sem muitas opções em um país onde a maioria dos assassinados são jovens, pobres e negros. Agora o difícil é saber o que nós podemos fazer? Tenho me perguntado isso... e vocês o que acham?


Leiam mais esse relato de tortura:
“ UMA FACA NO ÚTERO...
Ela diz que acordou com as facadas que o marido desferia no corpo dela. Que ele enfiou a faca na sua vagina e queria alcançar o útero.”Você é uma cobra, que bota filhos no mundo para matá-los.”, dizia. Ela mostra o corpo, a marca de cigarro, cicatrizes de facadas e socos.
Mais dois meninos foram assassinados, e o pai acreditou com mais força no pecado original da mulher. Ela continua sua história. “Agora que o último morreu quero ver quem vai te defender”, disse o marido. Grávida do primogênito, ele lhe dava chutes na barriga, bateu com cabo de aço, cortou-lhe a perna. Pisava em cima do pé, a carne abria. Aos 13 anos o garoto andava com dois revólveres na cintura. “Pai amo muito o senhor, mas se tocar na mãe de novo eu te mato”.



É essa a sociedade em que vivemos...um homem que mais parece um monstro, pois não podemos nem compará-lo a um animal, pois animal tem extinto e não maldade... que belo exemplo para seus filhos e uma mulher que se submeteu a vida toda ao marido...aceitando ser torturada e vivendo como no tempo da escravidão...será que algum dia ele teve prazer na vida? Creio que sim, o dia em que viu seu filho nascer e depois quando viu seu primeiro esboço de sorriso, sua primeira palavra....mas isso tb faz parte do passado,pois os filhos...esses foram assassinados. Ah! Esse é o relato de tortur
a é de uma senhora de 74 anos, Dona Selvina, mutilada fisicamente...mas com certeza muito mais mutilada na alma... pedras que choram.

Onde foi parar mesmo aquela frase tão falada: “Amai uns aos outros “
Desde que o mundo é mundo que existem guerras para justificar a pequenez do seres humanos, e hoje em dia é o preconceito, a tortura...será que é tão difícil amar?

...


Hoje o meu dia foi bastante reflexivo...para começar liguei o meu computador.Que honra eu tenho dinheiro para possuir um computador... e vi um vídeo sobre as torturas feitas com animais... já não basta matar para comer, tem que mostrar o poder irracional que nós temos? Vendo essas coisas penso realmente em ser vegetariana, mas não sou nem um pouco fã de saladas e não posso viver de frutas...ja até tentei mas peguei uma tremenda anemia.Mas gostaria muito de tentar ajudar a combater a crueldade que há nos Métodos de Abate de animais para consumo.
Lembro que quando criança, ia para minha avó passar as férias no interior e passava quase o mês todo sem comer...por que não podia ver ninguém matando os animais que não conseguia comer.Engraçado aquela frase o que os olhos não vêm o coração não sente, também da pra se adequar a alimentação...